sexta-feira, 24 de junho de 2011

FIM DE SEMANA PROLONGADO



Segunda 27 estaremos de volta.

Divirtam-se.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

RABISCOS NO BLOCO



Postado originalmente no REFLEXÕES: Setembro 2009

JOSE ORTEGA Y GASSET (3)

José Ortega y Gasset
Em
A Rebelião das Massas.






“Não há povo que, olhado desde outro, não seja insuportável”.




“No final das contas, o engano vem a ser um humilde parasita da ingenuidade”.




“Dóceis ao prejuízo inveterado de que falando nos entendemos, dizemos e ouvimos com tão boa fé que acabamos muitas vezes por não nos entendermos, muito mais do que se mudos, procurássemos adivinhar-nos”.




“Querer que o direito reja as relações entre seres que previamente não vivem em efetiva sociedade, parece-me-perdoe-se-me a insolência – ter uma idéia muito confusa do que é direito”.




“A massa em rebeldia perdeu toda a capacidade de religião e de conhecimento”.











ORTEGA Y GASSET, Jose. A Rebelião das Massas. Tradução de Herrera filho. Disponível em:
http://www.culturabrasil.pro.br/zip/rebeliaodasmassas.rtf

Sobre Ortega Y Gasset clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ortega_y_Gasset

terça-feira, 21 de junho de 2011

SERGUEI IESSIÊNIN

Poema de Serguei Iessiênin.




Até logo, até logo, companheiro,
Guardo-te no meu peito e te asseguro;
O nosso afastamento passageiro
É sinal de um encontro no futuro.

Adeus, amigo, sem mãos nem palavras.
Não faças um sobrolho pensativo.
Se morrer, nesta vida, não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo.

(1925)


Iessiênin escreveu o poema acima com o próprio sangue ao se suicidar cortando os pulsos e se enforcando em seguida.

Trtadução de Augusto de Campos.
Disponívem em: http://www.lumiarte.com/luardeoutono/russopoetas.html#iessienin


Sobre Iassiênin clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Iessienin

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PAUL VEYNE (2)

Paul Veyne
Em
Como se escreve a história.






“A história não é uma ciência e não tem muito a esperar das ciências, ela não explica e não tem método, melhor ainda, a História, da qual se tem falado nesses dois últimos séculos, não existe”.




“Mas o que é que individualiza os eventos?
Não é a diferença de detalhes, seu conteúdo, o que são, mas o fato de que acontecem, quer dizer, de que acontecem num dado momento, a história nunca se repetiria, mesmo que vivesse a contar a mesma coisa”.




“Os historiadores estão sempre em presença de mentalidades diferentes da nossa e sabem que a introspecção não é um bom método para escrever a história; nossa compreensão inata do próximo (um bebê sabe desde que nasce o que quer dizer um sorriso, pois responde também com um) encontra bem depressa, seus limites, e uma das primeiras tarefas da iconografia é decifrar o sentido dos gestos e a expressão das emoções numa civilização dada”.




“Não é possível classificar as causas por hierarquia de importância, nem mesmo de uma maneira geral, e considerar que a economia, apesar de tudo, tem efeitos mais poderosos do que os têm os vaguíssimos borborigmos da história das idéias; a importância’ relativa das categorias de causas varia de um acontecimento para outro”.









VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Tradução: Alda Baltar, Maria Auxiliadora Kneipp. 4ª. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. Disponível em: http://www.4shared.com/get/p0zF0h04/Paul_Veyne_-_Como_se_Escreve_a.html

Sobre Paul Veyne clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Marie_Veyne

sábado, 18 de junho de 2011

SONIA DELAUNAY-TERK



Coleção particular



Portrait of Philomene
1907 – óleo sobre tela – 40,64 x 42,55cm
Autora: Sonia Delaunay-Terk

Sobre Sonia Delunay-Terk cllque
http://en.wikipedi.org/wiki/Sonia_Delaunay

sexta-feira, 17 de junho de 2011

ANTONIO DIAS CARDOSO

Aviso
(Antonio Dias Cardoso)





Não se iludam:
Eu sou um gajo magro
E até baixo
Pouco para desfazer...
Mas cuidado com o verde
A nascer
À superfície de mim
Depois de enterrado.






VASCONCELOS, Adriano Botelho de. (Org.). Todos os sonhos – Antologia da Poesia Moderna Angolana. 2ª. Ed. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 2008. Disponível em: http://www.uea-angola.org/midia/pdf/apoesia.pdf.pdf

Sobre Antonio Dias Cardoso clique
http://en.wikipedia.org/wiki/Antonio_Dias_Cardoso

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ESPINOSA (5)

Espinosa
Em
Pensamentos Metafísicos.









“A conciliação da liberdade de nosso arbítrio com a predestinação de Deus ultrapassa a compreensão humana.

No que se refere à liberdade da vontade humana, que dissemos ser livre, também ela se conserva pelo concurso de Deus e nenhum homem quer ou faz a não ser aquilo que Deus decretou pela eternidade que quereria ou faria.

Como isso é possível, mantida a liberdade humana, é coisa que ultrapassa nossa compreensão.

E não devemos rejeitar aquilo que compreendemos clara e distintamente por causa daquilo que ignoramos.

Com efeito, conhecemos claramente, se estivermos atentos à nossa natureza, que somos livres em nossas ações e que deliberamos sobre muitas coisas apenas porque o queremos, se também estivermos atentos à natureza de Deus, percebemos clara e distintamente, como mostramos, que todas as coisas dependem dele e que só existe aquilo que foi decretado por Deus desde a eternidade.
Como a vontade humana é criada a cada momento por Deus de tal modo que se mantenha livre, também o ignoramos; com efeito, há muitas coisas que ultrapassam nossa compreensão e, contudo, sabemos que foram feitas por Deus, como por exemplo a divisão real da matéria em partículas indefinidas que demonstramos com bastante evidência, embora ignoremos de que modo essa divisão se faça.

Note-se que aqui supomos que se tenha observado que as duas noções, a do possível e a do contingente significam apenas defeitos de nosso conhecimento acerca da existência de uma coisa”.








ESPINOSA, Benedictus de. Pensamentos metafísicos. Tradução e notas de Marilena de Souza Chuaí. In. ___________ Pensamentos metafísicos; Tratado da correção do intelecto; Ética; Tratado político; Correspondência. Seleção de textos de Marilena de Souza Chuaí. Traduções de Marilena da Souza Chuaí [et al.] 2ª. Edição. São Paulo:Abril Cultural, 1979.

Sobre Espinosa clique:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bento_de_Espinosa

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CAPIBA

MARIA BETHÂNIA
(Capiba)




Maria Bethânia
Tu és para mim,
A Senhora do Engenho

Em sonhos te vejo
Maria Bethânia
És só o que eu tenho,

Quanta tristeza, sinto no peito,
Só em pensar,
Que o meu sonho está desfeito.

Maria Bethânia,
Te lembras ainda daquele São João ?
As minhas palavras,
Caíram bem dentro do teu coração,
Tu me olhavas, com emoção,
E sem querer,
Pus minha mão em tua mão.

Maria Bethânia,
Tu sentes saudades de tudo eu bem sei,
Porém, também sinto,
Saudades do beijo que nunca te dei
Beijo que vive com esplendor,
Nos lábios meus
Para aumentar a minha dor.
.
Maria Bethânia,
Eu nunca pensei acabar tudo assim,
Maria Bethânia,
Por Deus eu te peço,
Tem pena de mim,
Hoje confesso, com dissabor,
Que não sabia, nem conhecia o amor!!!





Sobre Capiba clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capiba

terça-feira, 14 de junho de 2011