quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
JOHN RUSKIN
John Ruskin
Em
Tesourarias Reais.
“Na soma geral da sua vida, o autor considera aquilo que escreve como a coisa ou série de coisas que lhe são manifestas; o que escreve é, para ele, o trecho da verdadeira sabedoria ou a sua perspectiva dos horizontes que o quinhão que lhe coube em sorte sobre a terra lhe permitiu apreender.
O seu anelo seria que os pontos de vista que expressa ficassem assentes para sempre; gravados na rocha se possível; com estas palavras:
“O que aqui vos dou é o que há de melhor em mim.
Pelo que concerne o resto da minha vida, comi, bebi, dormi, amei e odiei como qualquer outro; a minha vida era como um vapor e não existe mais; mas o que aqui fixei, eu vi e conheci; se alguma coisa de mim há digna de perdurar na vossa memória, é o que aí fica”.
“O que aí fica”, é o trabalho escrito do autor; isto é, nos limites do estreito caminho de sua vida, e seja qual for o grau de verdadeira inspiração que o anima, a sua inscrição, ou a sua escrita.
Isto é um “Livro”.
RUSKIN, John. “Tesourarias Reais”. In. Ensaístas Ingleses. Prefácio de Lúcia Miguel-Pereira. Tradução de J. Sarmento de Beires e Jorge Costa Neves. Rio de Janeiro/São Paulo/Porto Alegre: W. M. Jackson Inc., 1950.
Sobre John Ruskin clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Ruskin
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