quinta-feira, 31 de maio de 2007

OSCAR WILDE (3)

OSCAR WILDE
Em AOS ESTUDANTES DE ARTE



“Quanto a época do artista, toda obra boa parece perfeitamente moderna: um pedaço de escultura grega, um retrato de Velázquez, são sempre modernos.”

“Lembrai-vos de que, se sois fielmente um artista, não sereis porta-voz de um século, mas o senhor da eternidade; que toda arte se baseia em um princípio e que as simples considerações temporais não são princípio algum, e que os que vos aconselham a criardes uma arte representativa do século atual aconselham-vos a produzir uma arte que vossos filhos, quando os tiverdes, acharão passada de moda.”

“Mas lembrai-vos de que não houve jamais idade artística ou povo artístico desde o começo do mundo. O artista tem sido e será sempre uma bela exceção.”



WILDE, Oscar Aos Estudantes de Arte. In.__________ Obra Completa. Tradução de Oscar Mendes. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, Ltda., 1961.

terça-feira, 29 de maio de 2007

LA ROCHEFOUCAULD (4)

LA ROCHEFOUCAULD


Máxima 59
“Não existem acidentes, por mais infelizes, dos quais os astutos não extraiam alguma vantagem, nem acidentes, por mais venturosos, que os imprudentes não consigam fazê-los voltar-se contra si mesmos.”

Máxima 64
“A verdade não faz tanto bem ao mundo como suas aparências nele fazem mal.”

Máxima 72
“Se julgarmos o amor pela maioria de seus efeitos, ele se parece mais com ódio do que com amizade.”

Máxima 76
“O verdadeiro amor é como a aparição dos fantasmas: todo o mundo os comenta, mas poucos os viram.”

Máxima 79
“O silêncio é a atitude mais segura para aquele que desconfia de si próprio.”



François de La Rochefoucauld foi um nobre que escreveu apenas dois livros. Um de memórias e outro de máximas. Filho do duque de Poitou, suas máximas foram publicadas pela primeira vez em 1664, anônimas. Retrabalhadas, reapareceriam em 1678. La Rochefoucauld faleceu em 1688.

LA ROCHEFOUCAUD, François VI de. Reflexões e Máximas Morais. Tradução de Alcântara Silveira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1969.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

EPICTETO (2)

EPICTETO

– MÁXIMA 62


“Diante de toda imagem que te assalte deves estar pronto a dizer: és enganosa, e não o que pareces.

Examina-a bem, aprofunda-a e, para sondá-la, serve-te das regras aprendidas, sobretudo da que consiste em examinar se o que te aparece é do número das coisas que dependem de ti ou das que de ti não dependem.”



EPICTETO. Máximas. Tradução de Alberto Denis. São Paulo: Ed. E Pub. Brasil Editora, 1960.

Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epiteto

sexta-feira, 25 de maio de 2007

OSCAR WILDE (2)

OSCAR WILDE Em O RETRATO DE DORIAN GRAY

”- Pode lembrar-se de algum grande erro cometido nos seus primeiros anos, duquesa? – perguntou, olhando-a por cima da mesa.
- Temo lembrar-me de um grande número – exclamou ela.
- Pois cometa-os de novo – disse ele, gravemente - .
Para se voltar à mocidade, basta repetir suas loucuras.
- Deliciosa teoria! – exclamou ela - . Tenho de pô-la em prática.
- Perigosa teoria! – declarou Sir Thomas, por entre os dentes.”

(Trecho do Capítulo III)

WILDE, Oscar O Retrato de Dorian Gray. In.__________ Obra Completa. Tradução de Oscar Mendes. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, Ltda., 1961.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

OS PRINCÍPIOS HERMÉTICOS

O CAIBALION – Os Sete Princípios Herméticos

“Os Princípios da Verdade são sete: aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente.”

1. O Princípio do Mentalismo
“O TODO é MENTE; o Universo é Mental.”

2. O Princípio da Correspondência
“O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.”

3. O Princípio da Vibração
“Nada está parado; tudo se move; tudo vibra.”

4. O Princípio da Polaridade
“Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.”

5. O Princípio do Ritmo
“Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação.”

6. O Princípio de Causa e Efeito
“Toda Causa tem o seu Efeito, todo Efeito tem a sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei.”

7. O Princípio de Gênero
“O Gênero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos.”

SCHURÉ, Édouard. Hermes. Rio de Janeiro: Ed. Tecnoprint S.A., s/data.

Sobre O CAIBALION, procurem: http://www.gnosisonline.org/download2/O%20Caibalion.pdf

quarta-feira, 23 de maio de 2007

ALAN WATTS

ALAN WATTS
em Psicoterapia Oriental & Ocidental:


“..a sociedade é sempre insegura e por isso hostil a todos os que desafiam suas convenções diretamente..”

“..mas os Estados totalitários sabem o perigo do artista. Corretamente – se bem que por motivos errados – eles sabem que toda a arte é propaganda, e que arte que não apóia o sistema deve ser contra ele. Eles sabem intuitivamente que o artista não é um excêntrico inofensivo, mas uma pessoa que sob o disfarce de irrelevância cria e revela uma nova realidade.”


Alan Watts, foi um dos grandes divulgadores do pensamento zen-budista nos Estados Unidos e na Inglaterra. Recebeu o grau de mestre do Seabury-Western Theological Seminary, em Illinois, e um doutorado honorário em divindade da University of Vermont. Nasceu na Inglaterra, em 1915 e morreu em 1973 nos Estados Unidos.


WATTS, Alan W. Psicoterapia Oriental & Ocidental. Tradução de José Veiga. Rio de Janeiro: Editora Record, s/data (original 1961).

Sobre o autor:
http://en.wikipedia.org/wiki/Alan_Watts

segunda-feira, 21 de maio de 2007

NIETZSCHE (5)

Friedrich Nietzsche
Em
O Viajante e sua sombra.




31 – A vaidade como impulso exagerado de um estado anti – social

“Por razões de segurança pessoal, os homens decretaram que são todos iguais para formar uma comunidade, mas visto que essa concepção é, em última análise, contrária à natureza de cada um e aparece como algo de forçado, quanto mais a segurança geral é garantida tanto mais novos ímpetos do velho instinto de preponderância começam a se mostrar: assim, na delimitação das castas, nas pretensões às dignidades e às vantagens profissionais e em geral nos aspectos de vaidade (maneiras, vestuário, linguagem, etc.).

Mas a partir do momento em que se começa a prever algum perigo para a comunidade, a grande maioria, que não fez valer sua preponderância nos períodos de tranqüilidade pública, restabelece novamente o estado de igualdade: os privilégios e vaidades absurdos desaparecem por algum tempo.

Se, no entanto, a comunidade social desmoronar completamente, se a anarquia se tornar universal, o estado natural brilhará de novo, com a desigualdade despreocupada e absoluta, como foi o caso na ilha de Córcira, segundo o relato de Tucídides.

Não há nem direito natural nem injustiça natural”.






NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. O Viajante e sua Sombra. Tradução: Antonio Carlos Braga e Ciro Miranda. São Paulo: Editora Escala, 2007.

Sobre o autor:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche

sexta-feira, 18 de maio de 2007

LA ROCHEFOUCAULD (3)

LA ROCHEFOUCAULD

Máxima 5

“A duração de nossos paixões não depende mais de nós que a duração de nossas vidas.”

Máxima 26

“Nem o sol nem a morte podem ser olhados fixamente.”

Máxima 32

“O ciúme se alimenta da dúvida e torna-se fúria ou acaba, tão logo se passa da dúvida à certeza.”

Máxima 67

“A elegância é para o corpo o que o bom senso é para o espírito.”

Máxima 70

“Não há disfarce algum que possa, por muito tempo, ocultar o amor onde ele existe, nem fingi-lo onde não existe.”

Máxima 93

“Os anciões gostam de ministrar bons conselhos a fim de se consolarem de não estar mais em condições de dar maus exemplos.”

François de La Rochefoucauld foi um nobre que escreveu apenas dois livros. Um de memórias e outro de máximas. Filho do duque de Poitou, suas máximas foram publicadas pela primeira vez em 1664, anônimas. Retrabalhadas, reapareceriam em 1678. La Rochefoucauld faleceu em 1688.

LA ROCHEFOUCAUD, François VI de. Reflexões e Máximas Morais. Tradução de Alcântara Silveira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1969.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

FLORBELA ESPANCA (2)

FANATISMO
(Florbela Espanca)



Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver.
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida.
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!…”



ESPANCA, Florbela Sonetos. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2005.

Sobre a autora procurar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Florbela_Espanca

terça-feira, 15 de maio de 2007

ATENÇÃO


GAROTA DESAPARECIDA

Madeleine, MeCann foi seqüestrada na Praia da Luz em Portugal em 3/3/07.
Qualquer informação sobre seu paradeiro favor entrar em contato com (+00351)112 (Telefone para emergências em Portugal)

segunda-feira, 14 de maio de 2007

FERNANDO PESSOA (3)

VIVEM EM NÓS INÚMEROS


Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu ’screvo.


Mais Odes De Ricardo Reis

GENTILEZA GERA GENTILEZA



Ler sobre o Profeta Gentileza.

domingo, 13 de maio de 2007

RABISCOS NO BLOCO


CHUANG TZU (2)

A TORRE DO ESPÍRITO
(Chuang Tzu)



O espírito possui uma torre inexpugnável
Que nenhum perigo ameaça
Desde que a torre esteja guardada
Pelo Protetor invisível
Que age sem saber e cujas ações
Perdem-se quando são deliberadas,
Reflexivas e intensionais.

O inconsciente
E toda a sinceridade do Tao
São perturbados por qualquer esforço
De demonstração autoconsciente,
Todas essas demonstrações
São mentirosas.

Quando nos exibimos
Dessa maneira ambígua
O mundo exterior explode
E nos aprisiona.

Não somos mais protegidos
Pela sinceridade do Tao.

Cada novo ato
É um novo erro.

Se os atos são públicos,
Feitos à luz do dia,
Seremos punidos pela humanidade.
Se são privados
E secretos,
Seremos punidos
Pelos espíritos.

Deixe cada um compreender
O sentido da sinceridade
E proteger-se contra o exibicionismo!

Ficará em paz
Com a humanidade e os espíritos
E agirá corretamente, despercebido,
Em sua própria solidão,
Na torre do seu espírito.



CHUANG TZU, considerado o maior escritor taoista de cuja existência se tem notícia, escreveu sua obra no final do período clássico da filosofia chinesa, de 550 a 250 aC.

MERTON, Thomas. A Via de Chuang Tzu. Petrópolis: Editora Vozes, 1974.

sábado, 12 de maio de 2007

MAQUIAVEL

Maquiavel – O Príncipe

Capítulo VIII: Os que com atos criminosos chegarem ao governo de um Estado.

Seção 8

“De onde se deve observar que, ao tomar um Estado, o conquistador deve praticar todas as necessárias crueldades ao mesmo tempo, evitando ter de repeti-las a cada dia; assim tranqüilizará o povo, sem fazer inovações, seduzindo-o depois com benefícios.

Quem agir diferentemente, por timidez ou maus conselhos, estará obrigado a estar sempre de arma em punho, e nunca poderá confiar em seus súditos que, devido às contínuas injúrias, não terão confiança no governante.

As injúrias devem ser cometidas todas ao mesmo tempo, de modo que, sendo sentidas por menos tempo, ofendam menos.

Os benefícios, por sua vez, devem ser concedidos gradualmente, de forma que sejam melhor apreciados.

Acima de tudo, o soberano deve se relacionar com seus súditos de modo que nenhum acidente, bom ou mau, o afaste do seu rumo; porque, como a necessidade surge em circunstâncias adversas, não deixará tempo para a prática do mal; e se fizer o bem, nada lucrará com isso, pois se pensará que foi forçado a fazê-lo.”


MAQUIAVEL, N. O Príncipe.Tradução de Pietro Nassetti São Paulo: Editora Martin Claret, 2002.

Sobre o autor procurar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel

sexta-feira, 11 de maio de 2007

RABISCOS NO BLOCO


LA ROCHEFOUCAULD (2)

LA ROCHEFOUCAULD


Máxima 483
“Somos geralmente mais maldosos por vaidade que por malícia.”

Máxima 484
“Quando temos o coração ainda agitado pelos restos duma paixão, estamos mais prontos para nos apaixonarmos novamente do que quando estamos dela curados.”

Máxima 485
“Os que tiveram grandes paixões sentem-se, durante a vida toda, felizes e infelizes de haverem se livrado dela.”

Máxima 486
“Há mais gente desinteressada do que isenta de inveja.”

Máxima 487
“Temos mais preguiça na alma que no corpo.”



François de La Rochefoucauld foi um nobre que escreveu apenas dois livros. Um de memórias e outro de máximas. Filho do duque de Poitou, suas máximas foram publicadas pela primeira vez em 1664, anônimas. Retrabalhadas, reapareceriam em 1678. La Rochefoucauld faleceu em 1688.


LA ROCHEFOUCAUD, François VI de. Reflexões e Máximas Morais. Tradução de Alcântara Silveira. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1969.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

BLOGS QUE FAZEM PENSAR

A autora do blog PALAVRAS CRUZADAS ofereceu ao REFLEXÕES um Thinking Blogger Award, que eu agradeço.

De acordo com as regras da corrente, eu agora devo:

- elaborar um post com a escolha de cinco blogs que me façam pensar

- colocar ou não o selo Thinking Blogger Award nas páginas do REFLEXÕES (2 modelos à escolha, dourado ou prateado)

- colocar link para o blog onde estão as regras iniciais (Os agraciados devem cumprir estas regras caso entendam continuar a corrente.)

Os cinco blogs escolhidos são:

http://folhasrelva.blogspot.com/

http://cimitan.blogspot.com/

http://palavrasquemetocam.blogspot.com/

http://oblogdosdesenhos.blogspot.com/

http://www.verboedevaneio.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de maio de 2007

NIETZSCHE (4)

O ANTICRISTO
(F. NIETZSCHE)

II

“O que é bom? – Tudo aquilo que desperta no homem o sentimento de poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? – Tudo o que nasce da fraqueza.
O que é a felicidade? – A sensação de que o poder cresce, de que uma resistência foi vencida. Nenhum contentamento, mas mais poder.
Não a paz acima de tudo, mas a guerra.
Não a virtude, mas o valor (no sentido de Renascimento: “virtu”, virtude desprovida de moralismos).
Quanto aos fracos, aos incapazes, esses que pereçam: primeiro princípio da nossa caridade.
E há mesmo que os ajudar a desaparecer!
O que é mais nocivo do que todos os vícios?
– A compaixão que suporta a ação em benefício de todos os fracos, de todos os incapazes: o cristianismo..."



NIETZSCHE, Friedrich O Anticristo. Tradução de Pietro Nasseti. São Paulo: Editora Martin Claret, 2006.

Sobre o autor procurar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Nietzsche

segunda-feira, 7 de maio de 2007

RABISCOS NO BLOCO


VICO

Dos elementos
(Giambattista Vico)



1 – O homem, pela natureza ilimitada da mente humana,..., erige-se a si próprio como regra do universo.

2 – Outra propriedade da mente humana é que os homens sempre que das coisas remotas e desconhecidas não podem fazer nenhuma idéia, avaliam-nas a partir das coisas deles conhecidas e antevistas.

9 – Os homens que não sabem a verdade das coisas, procuram ater-se ao certo, a fim de que, não podendo satisfazer ao intelecto com a ciência, ao menos a vontade repouse sobre a consciência.

11 – O arbítrio humano, incertíssimo por sua própria natureza, consolida-se e se determina pelo senso comum dos homens no que tange às necessidades e utilidades humanas, que são as duas fontes do direito natural das gentes.



Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giambattista_Vico

VICO, Giambattista Princípios De (Uma) Ciência Nova. Seleção, tradução e notas: Antonio Lázaro de Almeida Prado. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

LA BRUYÈRE (2)

OS CARACTERES

La Bruyère – Máximas “Dos Julgamentos”

3
“As grandes coisas surpreendem, e as pequenas aborrecem: nós nos familiarizamos com umas e outras pelo hábito”

4
“Duas coisas bem opostas nos predispõem igualmente: o hábito e a novidade.”

5
“Não há nada mais indigno e que mais covenha ao vulgo, que falar com palavras magníficas daqueles mesmos de quem tão modestamente se pensava antes de sua elevação.”

35
“Aqueles que, sem nos conhecerem bem, pensam mal de nós, não nos prejudicam: não é a nós que eles atacam, mas ao fantasma de sua imaginação.”


Jean La Bruyère nasceu em 1645 em Paris e morreu em 1696. Faz parte, junto com La Rochefoucauld e outros, do grupo chamado de "moralistas”.

LA BRUYÈRE Os Caracteres. Trad. Alcântara Silveira. São Paulo: Ed. Cultrix, 1965.

RABISCOS NO BLOCO

quarta-feira, 2 de maio de 2007