quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MARGARET MEAD



Margaret Mead
Em
O Padrão do Lazer na Cultura Americana Contemporânea.





“A experiência de muitos tipos diferentes tem mostrado que os pessimistas estão certos, que os afrouxamentos das relações entre o tempo gasto no trabalho e o tempo gasto no lazer frequentemente resultam em tédio, apatia, tentativas frenéticas de preencher o tempo, bebida demais, promiscuidade, jogo, dirigir sem cuidado, etc.

Os lucros merecidos não são lucros morais, e assim há uma tendência a gastá-los de formas que são rotuladas como imorais ou, ao menos, como futilidades”.




“O prazer recente dos jovens pais com seus bebês é outro padrão intrinsecamente recompensador que nenhuma grande civilização permitiu a seus jovens mais privilegiados.

A alegre companhia de uma família numerosa, vivendo numa casa pequena, com um carro e dois cachorros, tem muitas formas de repetir o tédio, a apatia e a necessidade de distrações”.




“É evidente que toda a questão de recreação, que dá apenas um valor instrumental para a alegria, precisa de uma espécie de revisão.

Precisa ser uma revisão que tornará os membros de uma sociedade – em que o prazer da eficiência em alto nível deveria agora substituir a obstinada boa vontade de trabalhar muitas horas em troca de recompensas bastante limitadas – capazes de integrar as horas mais curtas de trabalho e os novos e absorventes rituais domésticos de alguma forma global em que essas sequências antiquadas, herança de uma idade de escassez, possam ser superadas”.







MEAD, Margaret. “O Padrão do Lazer na Cultura Americana Contemporânea”. In. RUITENBEEK, H. (org.) O Dilema da Sociedade Tecnológica. Tradução de Wamberto Hudson Ferreira. Petrópolis: Vozes, 1971.

Sobre Margaret Mead clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Margaret_Mead

Nenhum comentário: