O ÚLTIMO POEMA
(Manuel Bandeira)
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
BANDEIRA, Manuel Estrela da Vida Inteira. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.
3 comentários:
assim eu quereria: poema de vida.
in te gral.
,beijO
Muito bonito.
Que pena que o trabalho me leve o tempo e me deixe com tão pouco para me deleitar, com as maravilhas que encontro em alguns Blogs.
Abraço.
Olá James um belo poema e bem lembrado vou "blogar" também...
Abraço da Rô
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