sábado, 27 de junho de 2009

CHESTERTON



Gilbert Keith Chesterton
Em
Ortodoxia.





“A única coisa criada para a qual não podemos olhar é a única coisa à luz da qual olhamos para todas as coisas.

Como o Sol ao meio-dia, o misticismo explica todas as coisas pelo clarão de sua própria e vitoriosa visibilidade.

O intelectualismo isolado é (no sentido exato duma frase popular) todo luar, porque é uma luz sem calor, ou seja, uma luz secundária e refletida dum mundo morto.

Mas os Gregos tiveram razão quando fizeram Apolo deus da imaginação e da saúde, porque ele era não só o patrono da poesia como o da cura”.





“As crianças são dotadas de abundante vitalidade, são essencialmente impetuosas e livres e, por isso, querem as coisas repetidas e inalteradas.

É por essa razão que dizem “torna a fazer”, e o adulto repete-lhe a mesma coisa até ficar quase morto.

Os adultos não são suficientemente fortes para exultarem na monotonia, mas talvez Deus seja suficientemente forte para isso.

É possível que Deus diga ao Sol, todas as manhãs: “torna a fazer”, e diga à Lua, todas as noites: “torna a fazer”.






CHESTERTON, G. K. Ortodoxia. Tradução do Professor Eduardo Pinheiro. 3ª. Ed. Porto: Livraria Tavares Martins, 1956.

Sobre G. K. Chesterton clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/G._K._Chesterton

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