sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EDGAR MORIN



Edgar Morin
Em
Da necessidade de um pensamento complexo.





“Produzimos a sociedade que nos produz.

Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que somos não só uma pequena parte do todo, o todo social, mas que esse todo está no interior de nós próprios, ou seja, temos as regras sociais, a linguagem social, a cultura e normas sociais em nosso interior.

Segundo este princípio, não só a parte está no todo como o todo está na parte.

Isto acarreta conseqüências muito importantes porque, se quisermos julgar qualquer coisa, a nossa sociedade ou uma sociedade exterior, a maneira mais ingênua de o fazer é crer (pensar) que temos o ponto de vista verdadeiro e objetivo da sociedade, porque ignoramos que a sociedade está em nós e ignoramos que somos uma pequena parte da sociedade.

Esta concepção de pensamento danos uma lição de prudência, de método e de modéstia”.




“A reforma do pensamento permitirá frear a regressão democrática que suscita, em todos os campos da política, a expansão da autoridade dos experts, especialistas de todos os tipos, estreitando progressivamente a competência dos cidadãos, condenados à aceitação ignorante das decisões dos pretensos conhecedores, mas de fato praticantes de uma inteligência cega, posto que parcelar e abstrata, evitando a globalidade e a contextualização dos problemas.

O desenvolvimento de uma democracia cognitiva só é possível numa reorganização do saber, a qual reclama uma reforma do pensamento capaz de permitir não somente a separação para conhecer, mas a ligação do que está separado”.







MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo.
Tradução de Juremir Machado da Silva. Disponível em:
http://www.4shared.com/file/95215076/fdd9fd82/edgar_morin1_da_necessidade_de_um_pensamento_complexo.html

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