quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO (2)




VISLUMBRE
(Mário de Sá-Carneiro)

A horas flébeis, outonais--
Por magoados fins de dia--
A minha Alma é água fria
Em ânforas d'Ouro... entre cristais...


(Camarate--Quinta da Vitória.
Outubro de 1914)







SUGESTÃO
(Mário de Sá-Carneiro)


As companheiras que não tive,
Sinto-as chorar por mim, veladas,
Ao pôr do sol, pelos jardins...
Na sua mágoa azul revive
A minha dor de mãos finadas
Sobre setins...


(Paris--Agosto de 1914)






In. Revista Orpheu, Número 1(1915).
Disponível em:
http://www.gutenberg.org/files/23620/23620-8.txt


Sobre Mário de Sá-Carneiro clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_S%C3%A1-Carneiro

Um comentário:

Eduardo Marculino disse...

Parabéns pelo BLOG.
Abraços