quarta-feira, 18 de novembro de 2009
MÁRIO QUINTANA (11)
SIMULTANEIDADE
(Mário Quintana)
– Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!
– Eu creio em Deus! Deus é um absurdo!
– Eu vou me matar! Eu quero viver!
– Você é louco?
– Não, sou poeta.
NUNCA
(Mário Quintana)
Nunca ninguém sabe se estou louco para rir ou para chorar...
Por isso o meu verso tem
esse quase imperceptível tremor...
A vida é triste, o mundo é louco!
Nem vale a pena matar por isso.
Nem por ninguém.
Por nenhum amor...
A vida continua, indiferente!
QUINTANA, Mário. A Cor Do Invisível. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
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Um comentário:
Gosto do Mário Quintana. :)
Beijo.
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