sábado, 21 de novembro de 2009
GADAMER (2)
Hans-Georg Gadamer
Em
Ciência histórica e linguagem.
“Quem considera a hermenêutica importante precisa saber, antes de tudo, que é preciso escutar e que só se pode dar algo a compreender a alguém que pode escutar”.
“É somente quando nos expomos a uma contravisão possível que temos a chance de alcançarmos um âmbito para além da estreiteza de nossos próprios preconceitos”.
“Penso nas realidades poderosas, nas quais transcorre a convivência humana.
Se voltar-mos o olhar para essas realidades, então a “alegria pelo sentido”, essa “filologia” que a tudo abarca, pode parecer como um desvio de direção a um mundo de sonhos.
Só precisamos nos lembrar de que o mundo espiritual, no qual o homem procura se movimentar segundo a sua determinação mais própria, é acompanhado por um fato tão descomunal quanto o fato de a espécie humana ter inventado a guerra, algo que não ocorre de mais a mais na natureza entre seres pertencentes a uma mesma espécie, entre seres vivos de um nível de organização superior”.
“Estou completamente consciente de que a visão daquele que compreende segue com o olhar todo rastro de sentido e sempre detém esse olhar no sentido que, na irrazão do acontecimento e da história, deixa que se abra constantemente uma vez mais para ele algo assim como um horizonte de expectativa, de esperança e de não-esmorecimento”.
“Mesmo quando não escutamos apenas histórias, mas perguntamos por sua verdade histórica, mantém-se o interesse pelo reconhecimento daquilo que é humanamente possível e daquilo que realmente aconteceu”.
GADAMER, Hans-Georg. Hermenêutica em perspectiva. Vol. IV – A posição da filosofia na sociedade. Tradução de Marco Antônio Casanova. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Sobre Gadamer clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans-Georg_Gadamer
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