quarta-feira, 10 de março de 2010
PIERRE LECOMTE DE NOÜY (2)
Pierre Lecomte du Noüy
Em
A Dignidade Humana.
“As aberrações da inteligência não deixam de ser inteligentes, mesmo quando tornadas diabólicas e criminosas.
Combinam os instintos mais primitivos – que nós, com a nossa mentalidade, julgamos cruéis, mas que no animal mais não são do que a Lei da natureza – com requintes inauditos e inúteis, e o homem tira daí voluptuosidades malsãs (sadismo).
Vão à procura desses instintos imemoriais que centenas de séculos de evolução se tinham esforçado por destruir no homem, porquanto eles não eram mais úteis do que o apêndice, e trazem-nos à superfície, ampliando-os.
Essas aberrações representam, portanto, uma pesquisa voluntária, sistemática, da regressão.
Constituem a expressão do Mal absoluto, contrário à Evolução, diretamente oposto a marcha ascensional da humanidade”.
“Sabemos, por experiência, que cada indivíduo tem a sua específica maneira de reagir, maneira inconsciente, e, voluntária ou involuntariamente, existe uma espécie de antagonismo entre quem expõe o resultado de suas reflexões e quem as escuta, ainda que com simpatia”.
“Geralmente, julgamos as pessoas e suas ações em relação ao nosso universo e não em relação ao deles, que nos é inacessível.
Daí os conflitos, as incompreensões, os desprezos, os ódios e os simples mal entendidos onde, aliás, a boa fé pode ser real de parte a parte’.
DU NOÜY, Pierre Lecomte. A Dignidade Humana. Tradução de Cruz Malpique. 3ª. Ed. Porto: Editora Educação Nacional, 1955.
Sobre Pierre Lecomte du Noüy clique
http://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Lecomte_du_No%C3%BCy
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