Barco aberto
(Ana de Santana)
Como um pão aberto
assim te ofereço
este rio em prata
sorrindo
para que te embebedes
da certeza de que
os caminhos se fazem,
como este barco
perseguido por pássaros
enfeitiçados
de todas as latitudes
salpicam da espuma
as luzes da cidade
mostrando-me como
se rompem os contornos.
VASCONCELOS, Adriano Botelho de. (Org.). Todos os sonhos – Antologia da Poesia Moderna Angolana. 2ª. Ed. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 2008. Disponível em: http://www.uea-angola.org/midia/pdf/apoesia.pdf.pdf
Sobre Ana de Santana clique
http://www.infopedia.pt/$ana-de-santana
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