quinta-feira, 26 de março de 2009

PIERRE LÉVY (2)



Pierre Lévy
Em
As Tecnologias da Inteligência.






“Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática.
As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos.
Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada.
Não se pode mais conceber a pesquisa científica sem uma aparelhagem complexa que redistribui as antigas divisões entre experiência e teoria.
Emerge, neste final do século XX, um conhecimento por simulação que os epistemologistas ainda não inventariaram”.




“A serviço das estratégias variáveis que os opõem e os agrupam, os seres humanos utilizam de todas as formas possíveis entidades e forças não humanas, tais como animais, plantas, leveduras, pigmentos, montanhas, rios, correntes marinhas, vento, carvão, elétrons, máquinas, etc.
E tudo isto em circunstâncias infinitamente diversas.
Vamos repetir, a técnica é apenas a dimensão destas estratégias que passam por atores não-humanos”.




“A técnica em geral não é nem boa, nem má, nem neutra, nem necessária, nem invencível.
É uma dimensão, recortada pela mente, de um devir coletivo heterogêneo e complexo na cidade do mundo.
Quanto mais reconhecermos isto, mais nos aproximaremos do advento de uma tecnodemocracia”.






LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

Sobre Pierre Lévy clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre_L%C3%A9vy

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