sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EZIO FLAVIO BAZZO



Ezio Flavio Bazzo
Em
A arte de cuspir.






“Debruçado sobre o poço da linguagem, sinto que cada letra, que cada palavra, cada frase e que mesmo a lingüística inteira está impregnada de um tal esoterismo e de uma tal religiosidade que não me é possível escrever dois parágrafos sem transformar-me num exegeta nojento.

Daí a idéia de que cada livro é um apêndice bíblico e de que cada biblioteca é uma sacristia disfarçada!”.




“Se fingimos amolecer, nossos inimigos fingem endurecer; se fingimos endurecer, rapidamente eles fingem amolecer; só o fingimento nos une.

A terra é como um anfiteatro de presídio onde todos os freqüentadores sabem que são criminosos e que a natureza os detesta e os rejeita...”.




“A dificuldade não está em manter-se dentro da pretensa “normalidade”, mas sim em suportar a certeza de que ela é uma anomalia grave”.




“Estou tentando descobrir o nome do debilóide que já antes de La Fontaine, havia usado a escravidão das formigas como exemplo para os homens.

O mais curioso, é que até hoje continua existindo esse tipo de demente”.




“O cuspe, as lágrimas, a urina e o sangue... tudo isso faz do indivíduo um coágulo indefeso”.







BAZZIO, Ezio Flavio. A arte de cuspir (ou a dialética dos porcos). Brasília: Lilith publicadora e Cia., 1994.

Sobre Ezio Flavio Bazzo clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ezio_Flavio_Bazzo

Seus livros podem ser encontrados no site http://home.yawl.com.br/hp/eziob/.

Um comentário:

Anna Flávia disse...

Sabe o que eu acho? Acho que você é uma daquelas pessoas que a gente gosta muito de conversas, de ter por perto. :)

Abraço, pessoa querida!

Beijo.