quarta-feira, 14 de abril de 2010

BERNARD-HENRI LÉVY (2)



Bernard-Henri Levy
Em
Elogio dos Intelectuais.





“A cultura, na verdade, não morre, se dilui.

Não se apaga, se propaga.

Não desaparece – e não desaparecerá –, mas perde, suas arestas, seus relevos, suas fronteiras.

Se existe mal-estar é porque, pela primeira vez em sua história, ela não tem mais definição”.




“Acrescento enfim – e aqui não brinco mais – que não conheço grande escritor que não fique escrevendo, à beira de abismos abomináveis e que, só em seu gabinete, face a face com suas quimeras, não fique repentinamente tomado de temor pelos monstros que suscita”.




“Todos os grandes.
Todos os gigantes.
Todos os que, aceitando se calar para deixar seus livros falarem, sabem que a arte não pode ter outro objetivo a não ser descrever o fundo do horror, da carnificina ou da catástrofe sobre a qual se desenrola desde sempre a aventura da humanidade”.







LÉVY, Bernard-Henri. Elogio dos Intelectuais. Tradução de Celina Luz. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

Sobre Bernard-Henri Lévy clique
http://en.wikipedia.org/wiki/Bernard-Henri_Levy

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