sexta-feira, 30 de abril de 2010
JOHAN HUIZINGA
Johan Huizinga
Em
O Declínio da Idade Média.
“A História sempre tratou mais dos problemas de origem do que dos de declínio e queda.
Ao estudarmos qualquer período estamos sempre à procura da promessa daquilo que o seguinte trará”.
“O desejo de descobrir causas econômicas é, em certa medida, uma insensatez da nossa parte e leva-nos frequentemente a esquecer a explicação muito mais simples dos fatos psicológicos”.
“Nos fins da Idade Média, pesava na alma do povo uma tenebrosa melancolia.
Quer se leia uma crônica, um poema, um sermão ou até um documento legal, a mesma impressão de tristeza nos é transmitida por todos eles.
Dir-se-ia que todo este período foi particularmente infeliz, como se tivesse deixado apenas memórias de violências, de cobiça, de ódio mortal e não tivesse conhecido outras satisfações que não fossem as da intemperança, do orgulho e da crueldade.
A verdade é que nos documentos de todas as épocas o infortúnio deixa mais vestígios do que a felicidade.
Os grandes males constituem os fundamentos da História”.
HUIZINGA, Johan. O Declínio da Idade Média. Tradução de Augusto Abelaira. Disponível (Prefácio e Capítulo 1):
http://docs.google.com/fileview?id=0B5AHzCw0T94JZjQ3NDNkMzYtZjgzZC00MWMwLWFmYmQtMDQ0NGE3NmJmNWQ1&hl=en
Sobre Huizinga clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Johan_Huizinga
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