quinta-feira, 12 de maio de 2011

CERTAS POSTAGENS

Divagações sobre a criação e a administração deste blog.






Os textos em prosa que dominaram as primeiras postagens do blog eram trechos de autores clássicos, aqueles que todo mundo já ouviu uma citação.

Depois, começamos a introduzir autores que deveriam ser populares, mas que naquela altura praticamente não se encontrava nada no Google, p. ex: François, Duque de La Rochefoucauld, hoje com muitos linques com citações e dados bibliográficos na rede.

Numa fase posterior, procuramos autores mais atuais que, apesar de consagrados entre seus pares, não tinham suas reflexões ao alcance da maioria. Já então nos direcionando para os textos que havíamos estudado no curso de história (sociedade e cultura).


Resolvi relembrar quatro destes autores, seguindo um critério de mera admiração pelas suas capacidades para a reflexão, para mim dignas de um Montaigne, um Epicteto, um Salomão, ou qualquer dos chamados monstros sagrados do pensamento.

Cada um destes autores apareceu em mais de uma postagem, indexadas com o número (1); (2); etc. como pode ser visto no índice por autores (na coluna lateral direita).
Nas referidas postagens aparece um link para um site com dados sobre o autor.

Escolhi os quatro para darem um “gostinho” do nível de reflexão que encontramos em seus trabalhos, afirmando que não são os únicos, e que volta e meia encontro outro do mesmo nível.
A ordem de apresentação, não quer indicar nenhum critério de preferência.


Meu objetivo, com a presente postagem, é dividir com o leitor o meu crescente entusiasmo, diante do fato da capacidade de reflexão continuar viva, parecendo que basta cultivá-la.

Vamos aos quitutes

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Bronislaw Baczko, em seu ensaio “Imaginação Social”, publicado na Enciclopédia Einaudi,tece reflexões preciosas, Tais como:


“A mitologia que nasce a partir de determinado acontecimento sobreleva em importância o próprio acontecimento".


“Como já indicamos, os bens simbólicos que as sociedades produzem não são ilimitados.
Ora, a legitimidade do poder é um bem particularmente raro e asperamente disputado. Constitui, muito em especial, o objeto dos conflitos e lutas entre dominantes e dominados".


“Os sistemas simbólicos em que assenta e através do qual opera o imaginário social são construídos a partir da experiência dos agentes sociais, mas também a partir dos seus desejos, aspirações e motivações.
Qualquer campo de experiências sociais está rodeado por um horizonte de expectativas e de recusas, de temores e de esperanças".



“A influência dos imaginários sociais sobre as mentalidades depende em larga medida da difusão destes e, por conseguinte, dos meios que asseguram tal difusão.
Para garantir a dominação simbólica, é de importância capital o controle destes meios, que correspondem a outros tantos instrumentos de persuasão, pressão e inculcação de valores e crenças”.





Lembramos que nas postagens do Baczko tem um linque para informações sobre o mesmo.

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