segunda-feira, 20 de junho de 2011

PAUL VEYNE (2)

Paul Veyne
Em
Como se escreve a história.






“A história não é uma ciência e não tem muito a esperar das ciências, ela não explica e não tem método, melhor ainda, a História, da qual se tem falado nesses dois últimos séculos, não existe”.




“Mas o que é que individualiza os eventos?
Não é a diferença de detalhes, seu conteúdo, o que são, mas o fato de que acontecem, quer dizer, de que acontecem num dado momento, a história nunca se repetiria, mesmo que vivesse a contar a mesma coisa”.




“Os historiadores estão sempre em presença de mentalidades diferentes da nossa e sabem que a introspecção não é um bom método para escrever a história; nossa compreensão inata do próximo (um bebê sabe desde que nasce o que quer dizer um sorriso, pois responde também com um) encontra bem depressa, seus limites, e uma das primeiras tarefas da iconografia é decifrar o sentido dos gestos e a expressão das emoções numa civilização dada”.




“Não é possível classificar as causas por hierarquia de importância, nem mesmo de uma maneira geral, e considerar que a economia, apesar de tudo, tem efeitos mais poderosos do que os têm os vaguíssimos borborigmos da história das idéias; a importância’ relativa das categorias de causas varia de um acontecimento para outro”.









VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Tradução: Alda Baltar, Maria Auxiliadora Kneipp. 4ª. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. Disponível em: http://www.4shared.com/get/p0zF0h04/Paul_Veyne_-_Como_se_Escreve_a.html

Sobre Paul Veyne clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Marie_Veyne

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