sexta-feira, 27 de julho de 2007

LA BRUYÈRE (6)


La Bruyère – Máximas “Do Coração”


45 “É agradável encontrar os olhos daquele a quem acabamos de dar.”

49 “A experiência confirma que a brandura ou a indulgência para conosco e a severidade para com os outros, são um mesmo e único vício.”

54 “Quando fizemos por certas pessoas tudo para conquistá-las e nada conseguimos, ainda existe um recurso, que é o de não fazer mais nada.”

57 “É agradável ver amigos por prazer e por estima; é penoso cultivá-los por interesse; isto é suplicar.”

80 “Não há no mundo excesso mais belo que o do reconhecimento.”



Jean La Bruyère nasceu em 1645 em Paris e morreu em 1696. Faz parte, junto com La Rochefoucauld e outros, do grupo chamado de "moralistas”.

LA BRUYÈRE Os Caracteres. Trad. Alcântara Silveira. São Paulo: Ed. Cultrix, 1965.

5 comentários:

LuzdeLua disse...

“Quando fizemos por certas pessoas tudo para conquistá-las e nada conseguimos, ainda existe um recurso, que é o de não fazer mais nada.”
Adorei isso, vou pegar pra mim e memorizar bastante até aprender.
Passando pra agradecer a visita e deixar aqui muitos bons desejos.
Bom findi.
Bjs

Lord Broken Pottery disse...

James,
Um dos pensamentos de La Bruyère com que mais concordo, é difícil aceitar tudo que uma corrente de moralistas franceses diz, é:
"Um bom autor, e que escreva com cuidado, reconhece muitas vezes que a expressão que procura há longo tempo sem conseguir achá-la, que acaba finalmente por encontrar, é a que era a mais simples, a mais natural, e parecia que devia ser a primeira a apresentar-se-lhe e sem esforço".
Acho que é a chave para se escrever bem.
Grande abraço

Sei que existes disse...

Boas frases para pensar!
Beijinhos

D. Maria e o Coelhinho disse...

Os teus rabiscos também ´são muito giros.


Coelhinho

Helena disse...

“Não há no mundo excesso mais belo que o do reconhecimento.”

Gosto imenso desta última, encontro aqui um grande valor.

Agora Beijo