quarta-feira, 15 de agosto de 2007

EPICTETO (4)

EPICTETO


MÁXIMA 2

“Guarda-te de exaltar os teus feitos no comércio comum com os homens, pois se sentes grande prazer em narrá-los, nenhum sentem eles em ouvi-los.”


MÁXIMA 21

“Em todas as coisas deve fazer-se o que de nós próprios depende. Quanto ao resto, mantenhamo-nos firmes e tranqüilos.

Sou obrigado a embarcar. Que devo fazer? Escolher cuidadosamente o barco, o piloto, os marinheiros, a estação, o dia e a hora, ou seja, o que de mim depende.

Já em alto mar, sobrevém terrível tempestade; não é assunto meu.
O barco afunda. Que fazer?
Tudo quanto de mim depende: não grito, nem me atormento.

Sei que tudo que nasceu deve morrer; é a lei geral. É preciso que eu morra. Não sou a eternidade, sou um homem, uma parte do todo, assim como a hora é uma parte do dia. A hora chega e passa; eu também chego e passo. O modo de passar é indiferente, quer seja pela febre, quer pela água; tudo é o mesmo.”



MÁXIMA 260

“Sabia muito bem Apolo que Laio não obedeceria ao seu oráculo, mas nem por isso deixou de lhe predizer as desditas que o ameaçavam; a bondade dos deuses não deixam de advertir os homens.
Essa fonte de verdade jorra constantemente, mas os homens são sempre rebeldes, desobedientes e incrédulos.”



EPICTETO. Máximas. Tradução de Alberto Denis. São Paulo: Ed. e Pub. Brasil Editora, 1960.

Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Epiteto

3 comentários:

Belinha Fernandes disse...

"...os homens são sempre rebeldes, desobedientes e incrédulos.”
Olá James!Por aqui chove que chove.Mas que dia de Verão!Isto convida a ficar em casa a ver blogs!Boas reflexões por aqui...

Naty disse...

Olá encontrei teu blog e gostei.voltarei
bjs naty

Lord Broken Pottery disse...

Cada vez mais observo a adequação do nome desse blog. Sempre saio daqui refletindo.
Abração