quinta-feira, 2 de agosto de 2007

NIETZSCHE (7)

O ANTICRISTO
(F. NIETZSCHE)

Prólogo
(trechos)


“Este livro destina-se aos homens mais raros.
Talvez nem possa encontrar um único sequer que ainda esteja vivo.
Estariam eles entre os que compreenderam a meu Zaratustra.
Como poderia eu misturar-me com aqueles a quem hoje se presta ouvidos?
Só o futuro me pertence.
Há homens que nascem póstumos.”


“Para suportar a minha seriedade e a minha paixão é preciso ser íntegro nas coisas de espírito até às últimas conseqüências; estar acostumado a viver nas montanhas, a ver abaixo de si o mesquinho charlatanismo atual da política e do egoísmo dos povos; e, finalmente, ter-se tornado indiferente e jamais perguntar se a verdade é útil, se chegará a ser uma fatalidade...”


“Ouvidos novos para uma música nova.
Olhos novos para o mais distante.
Uma consciência nova para verdades que até hoje permaneceram mudas.”

“Muito bem, só esses são os meus leitores, os meus verdadeiros leitores, os meus leitores predestinados: que importa o resto?
O resto é somente a humanidade.
É necessário ser superior à humanidade em força, em grandeza de alma – e em desprezo...”



NIETZSCHE, Friedrich O Anticristo. Tradução de Pietro Nasseti. São Paulo: Editora Martin Claret, 2006.

Um comentário:

Lord Broken Pottery disse...

James,
Belíssima postagem. Deixei um premio pra você lá no Lord. Mais do que merecido.
Abraço