terça-feira, 6 de novembro de 2007

CASTORIADIS

Cornelius Castoriadis
Em
A Instituição Imaginária da Sociedade.




“Uma sociedade só pode existir se uma série de funções são constantemente preenchidas (produção, gestação e educação, gestão da coletividade, resolução dos litígios, etc.), mas ela não se reduz só a isso, nem suas maneiras de encarar seus problemas são ditadas uma vez por todas por sua “natureza”; ela inventa e define para si mesma tanto novas maneiras de responder às suas necessidades, como novas necessidades”.


“Tudo o que se nos apresenta, no mundo social-histórico, está indissociavelmente entrelaçado com o simbólico”.


“As instituições não se reduzem ao simbólico, mas elas só podem existir no simbólico, são impossíveis fora de um simbólico em segundo grau e constituem cada qual sua rede simbólica. Uma organização dada da economia, um sistema de direito, um poder instituído, uma religião existem socialmente como sistemas simbólicos sancionados”.


”A instituição é uma rede simbólica, socialmente sancionada, onde se combinam em proporções e em relações variáveis um componente funcional e um componente imaginário”.


“A história é impossível e inconcebível fora da imaginação produtiva, do que nós chamamos o imaginário radical tal como se manifesta ao mesmo tempo e indissoluvelmente no fazer histórico, e na constituição, antes de qualquer racionalidade explícita, de um universo de significações”.




CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Tradução de Guy Reynaud. Revisão técnica de Luis Roberto Salinas Fortes. 3 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991.

Sobre o autor:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cornelius_Castoriadis

Um comentário:

Dayane Abreu disse...

Eu gosto de História. Antes gostava mais. Só que agora prefiro Geografia Política.

A sociedade é engraçada.