sábado, 24 de maio de 2008

LEUCIPO



Leucipo


Fragmentos






“Nada deriva do acaso, mas tudo de uma razão e sob a necessidade”.


“Aquele que quiser viver em tranqüilidade não se deve agitar demasiado, nem em sua vida particular, nem em sua vida coletiva; o que faz, não deve ir além de sua própria força e de sua natureza; e deve tomar cuidado para que quando vier a fortuna e tentar seduzí-lo, através de sua opinião, à desmedida, possa afastá-la e guardar somente aquilo que estiver de acordo com as suas forças.
Pois a plenitude comedida é mais segura do que a desmedida”.


“Se o corpo instaurasse um processo contra a alma, devido às dores e aos maus tratos recebidos durante toda a vida, e se fosse juiz na queixa, prazerosamente condenaria a alma, com as sequintes razões: que ela destruia o corpo pela sua negligência, o enfraquecia pela sua embriagues, o corrompia e rasgava por volúpia.
Da mesma maneira como responsabilizaria aquele que faz uso de um instrumento ou utensílio, deixando-o em mau estado”.


“A Medicina cura os males do corpo, a sabedoria liberta a alma das paixões”.


“O homem, um microcosmo”.







SANSON, Victorino Félix. Textos de Filosofia. Edição provisória para uso interno. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 1974.

Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucipo_de_Mileto

Um comentário:

L.Reis disse...

...quem me dera que nada derivasse do acaso e conseguisse...sempre...achar uma razão.