quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

JUNG (4)



C. G. Jung
Em
O Eu e o Inconsciente.






“Uma vez que a natureza humana não é constituída apenas de pura luz, mas também de muita sombra, as revelações obtidas pela análise prática são às vezes penosas e tanto mais penosas (como é geralmente o caso) quanto mais se negligenciou, antes, o lado oposto.

Há pessoas que se abalam excessivamente com essa descoberta, esquecendo que não são as únicas a possuírem um lado sombrio.

Entregam-se a uma depressão exagerada e começam a duvidar de tudo em si mesmas, nada lhes parecendo correto.

Este é o motivo pelo qual excelentes analistas, cujas idéias são muito procedentes, nunca se resolvem a publicá-las, uma vez que o problema psíquico abordado se lhes afigura tão vasto, a ponto de julgarem impossível abarcá-los cientificamente.

Enquanto o otimismo de alguns torna-os presunçosas, o pessimismo de outros torna-os excessivamente tímidos e desanimados”.




“O homem possui uma faculdade muito valiosa para os propósitos coletivos, mas extremamente nociva para a individuação: sua tendência à imitação”.



“Não são poucas as pessoas que têm medo de admitir que o inconsciente pode ter, até certo ponto, “grandes” idéias”.




“O mundo dos espíritos não foi uma descoberta, como por exemplo a do fogo pela fricção, mas sim a experiência ou conscientização de uma realidade tão válida quanto a do mundo material”.




“A persona é um complicado sistema de relação entre a consciência individual e a sociedade; é uma espécie de máscara destinada, por um lado, a produzir um determinado efeito sobre os outros e por outro lado a ocultar a verdadeira natureza do indivíduo”.







JUNG, C. G. O Eu e o Inconsciente. Tradução de Dra. Dora Ferreira da Silva. 9ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

Sobre Jung clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung

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