segunda-feira, 26 de novembro de 2007
D. T. SUZUKI (2)
D. T. Suzuki
Em
O Zen Ilógico
“O Zen quer que adquiramos um ponto de vista inteiramente novo, a fim de que possamos olhar os mistérios da vida e os segredos da natureza. Isto porque o Zen chegou à conclusão definida de que o processo lógico comum é impotente para satisfazer as nossas necessidades espirituais mais profundas”.
“A vida é uma arte, e como uma arte perfeita tem de esquecer a si própria, não pode haver qualquer traço de esforço ou sensação dolorosa.
A vida para o zen deve ser vivida da mesma forma que o pássaro voa pelo ar, ou o peixe nada no seio das águas.
Logo que houver sinais de elaboração, um homem se escravisa, não é mais um ser livre. Não estás vivendo como deves viver, estás sofrendo a tirania das circunstâncias, sentindo uma espécie de restrição e perdendo a tua independência.
O Zen trata de preservar tua vitalidade, a liberdade nativa, e acima de tudo a integralidade do teu ser.
Em outras palavras, o Zen quer viver de dentro. Não ser preso a regras e sim criar as próprias regras.
Esta é a espécie de vida que o Zen está tentando nos fazer viver. Daí as suas afirmativas ilógicas, ou melhor superlógicas”.
SUZUKI, Daisetz Teitaro. Introdução ao Zen-budismo. Tradução de Murilo Nunes de Azevedo. Rio de Janeiro; Ed. Civilização Brasileira, 1961.
Sobre o autor:
http://en.wikipedia.org/wiki/Daisetz_Teitaro_Suzuki
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4 comentários:
Vim deixar um beijo *
E fica-se mesmo Zen a ler tão doce teoria.
Muito bonito texto.
Um Abraço.
O grande problema com o Zen no ocidente, é, o enorme esforço que se tem de fazer para continuar a viver no ocidente, isto mesmo que chegássemos perto do Zen
ora tal esforço faria com que dixasse de ser Zen.
Enfim, uma tentativa de justificar por que não o tento.
a minha opinião vale pouquìssimo, mas gosto muito do teu blog
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