segunda-feira, 12 de novembro de 2007
OMAR KHÁYYÁM
OMAR KHÁYYÁM
Em
Rubáyát
17
Os dias
passam rápido
como as águas do rio
ou o vento do deserto.
Dois há, em particular,
que me são indiferentes:
o que passou ontem,
o que virá amanhã.
26
Ninguém
desvendará
o que é misterioso.
Ninguém poderá ver o que
se oculta debaixo das
aparências.
Todas as nossas moradas
são provisórias, salvo a última,
no coração da terra.
Bebe o vinho amigo!
Basta de palavras supérfluas.
KHÁYYÁM, Omar. Rubáiyát. Versão portuguesa de Otávio Tarquínio de Souza. 14a.ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1969.
Sobre o autor:
http://en.wikipedia.org/wiki/Omar_Khayy%C3%A1m
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3 comentários:
Belíssimo!
Beijinhosssss
OMAR KHÁYYÁM... outro dos meus autores preferidos, que venho aqui reencontrar e reler...passo por aqui e quando parto, chego mais longe...!
Esse dezessete é tão perfeito! Muito bom.
Beijo
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