segunda-feira, 31 de março de 2008
CHUANG TZU (9)
CHUANG TZU
Em
Os Dilúvios De Outono
“Não há limites fixos,
O tempo não permanece imóvel.
Nada dura,
Nada é final.
Você não pode segurar
O fim ou o princípio.
O sábio vê o próximo e o distante
Como se fossem idênticos,
Ele não despreza o pequeno
Nem valoriza o grande:
Onde todos os padrões diferem,
Como poderá você comparar?
Com um olhar
Ele se apodera do passado e do presente,
Sem tristeza pelo passado
Nem impaciência pelo presente.
Tudo está em movimento.
Tem experiência
Da plenitude e do vazio.
Não se rejubila no sucesso
Nem lamenta o insucesso.
O jogo nunca está terminado.
O nascimento e a morte são iguais.
Os termos nunca são finais”.
CHUANG TZU, considerado o maior escritor taoista de cuja existência se tem notícia, escreveu sua obra no final do período clássico da filosofia chinesa, de 550 a 250 aC.
MERTON, Thomas. A Via de Chuang Tzu. Petrópolis: Editora Vozes, 1974.
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Um comentário:
do mais profundo
e cozinhado
conhecimento!
beijO
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