quarta-feira, 19 de março de 2008

PAUL VALÉRY (2)



Dos Cadernos de Valéry




“Tenho uma espécie de tédio dos “acontecimentos” – e como não posso suportar o comprimento (longueur), talvez menos ainda posso agüentar as cenas “históricas”, os quadros e os efeitos sucessivos”.


“Devemos sorrir dos que se levam a sério”.


“O poema é uma máquina de produzir certos efeitos sobre certas pessoas que se imaginam tais ou quais”.


“Eu experimentei e cultivei a partir de 1892 um ódio e um desprezo pelas coisas vagas e lhes fiz uma guerra implacável em mim durante toda a minha vida”.


“Nada de repetições: construir para se destruir”.





CAMPOS, Augusto de. Paul Valéry: A serpente e o pensar. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

Sobre o autor:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Val%C3%A9ry

Um comentário:

Anna Flávia disse...

Gostei. Gostei!
Do sorrir, do poema.

Beijo