terça-feira, 29 de dezembro de 2009

RENÉ GIRARD



René Girard
Em
O Bode Expiatório e Deus.






“Deus é, primeiro, a personificação do que se chama o sagrado.

E o sagrado é uma experiência da violência de tal modo repentina, temível e constrangedora no interior das comunidades que os homens acreditam e reconhecem nela um poder que ultrapassa, um poder literalmente transcendente, perante têm demasiado medo para que possa desobedecer-lhe, a fortiori para negar a sua existência”.




“Se, nas sociedades, a vingança fosse tolerada, é bem evidente que a espécie humana se destruiria rapidamente”.




“Os homens imitam os desejos uns dos outros e, por esta razão, estão inclinados para o que eu apelido de rivalidade mimética, processo que existe entre parceiros sociais e que tende a agravar-se constantemente pelo fato de a imitação ricocheteia entre os dois parceiros”.




“De certo modo, a vingança transcende o tempo e o espaço o que já lhe dá, de alguma maneira, qualquer coisa de religioso”.




“Chega um momento em que a rivalidade se torna tão forte que todos os objetos do debate são destruídos.

Quando os homens disputam a posse de um objeto, jamais se podem entender.

Vão continuar a lutar até que o combate se decida.

Mas, no decorrer da batalha, tal objeto será frequentemente destruído e, a partir desse momento, o antagonismo torna-se “puro”: será sempre mais forte, mas o mimetismo incidirá doravante já não sobre o objeto, mas sobre os próprios antagonistas”.






GIRARD, René. O Bode Expiatório e Deus. Tradutor: Márcio Meruje. Coleção: Textos Clássicos de Filosofia. Universidade da Beira Interior. Covilhã, 2009. Disponível em: http://www.lusosofia.net/textos/girard_rene_o_bode_expiatorio_e_deus.pdf


Sobre René Girard clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Girard

Um comentário:

Joana disse...

Muito bom. Passa no meu. estou so a começar mas penso que ate esta bom.