quarta-feira, 23 de abril de 2008

EPICTETO (7)



EPICTETO





MÁXIMA 115

”Teu amigo, teu filho, partiram, abandonaram-te, e tu choras.
Não sabias que o homem era viajante?
Sofres o castigo da tua loucura.
Crês que terás sempre perto de ti os objetos dos teus prazeres e que gozarás sempre dos lugares e das coisas que te são agradáveis?
Quem te prometeu?”


MÁXIMA 119

“Nada tens que não tenhas recebido.
Quem te deu tudo, tira-te uma coisa.
Resistindo-lhe, além de louco, és ingrato e injusto”.


MÁXIMA 120

“As coisas que de nós dependem são livres pela sua natureza; nada pode detê-las nem lhes levantar obstáculos, e as que de nós não dependem são débeis, escravas, dependentes, sujeitas a mil inconvenientes e obstáculos, e inteiramente estranhas”.





Epicteto: filósofo da escola dos estóicos, vivendo entre a Grécia e Roma nos meados do primeiro século da era cristã. Foi escravo, em Roma, na época de Nero.


EPICTETO. Máximas. Tradução de Alberto Denis. São Paulo: Ed. E Pub. Brasil Editora, 1960.

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