quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ALBERT SCHWEITZER



Albert Schweitzer
Em
Cultura e Ética.







“Não há dúvida de que todas as épocas vivem das energias que se originaram no seu pensamento ético.

E todavia não se pode negar que as idéias éticas surgidas até agora têm perdido depois de algum tempo, cuja duração varia, a sua força persuasiva.

Como se explica o fato de que a fundamentação da Ética sempre se tem realizado parcial e temporariamente, mas nunca de forma definitiva?

Por que se nos afigura a história do pensamento ético da Humanidade como a história de estagnações e reveses inexplicáveis?

Por que não há, nesse ponto, nenhum progresso orgânico, devido ao qual cada época continue o trabalho construtor iniciado pelas suas predecessoras?

Por que vivemos no campo da Ética como se fosse uma cidade em ruínas, onde cada geração se abrigasse precariamente num ou noutro recanto?”





“De modo algum, o respeito à vida permitirá ao indivíduo perder o interesse pelo mundo.

Obrigá-lo-a sem cessar a preocupar-se com toda vida que o rodear e a sentir-se responsável perante ela.

Onde quer que se tratar de vidas cujo desenvolvimento possa ser influenciado por nós, a nossa preocupação e a nossa responsabilidade relativas a elas não somente se dirigirão para a conservação e o fomento de sua existência em si, como também visarão valoriza-las o mais possível e sob todos os aspectos”.






SCHWEITZER, Albert. Cultura e Ética. Tradução de Herbert Caro. São Paulo: Melhoramentos, s/data.

Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Schweitzer

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