sábado, 25 de outubro de 2008
SUETÔNIO
Suetônio
Em
A Vida dos Doze Césares.
Sobre Caio César Calígula:
“Perguntou, em certa oportunidade, a um cidadão que voltava de longo exílio, que costumava fazer lá.
Este, para adulá-lo, respondeu: “Pedia sempre aos deuses que matassem Tibério (o que se realizou) e te entregassem o império”.
Desta maneira persuadiu-se de que todos os que haviam sido proscritos desejavam também a sua morte e enviou soldados, de ilha em ilha, para degolá-los todos”.
“Quase não matava suas vítimas senão a pequenos golpes reiterados e era-lhe bem conhecida a opinião, que não cessava de repetir: “Bate-lhe, mas de maneira que ele se sinta morrer”.
.
Sobre Nero Cláudio César:
“Prostituiu seu pudor a tal ponto, maculados quase todos os membros do seu corpo, imaginou, enfim, como uma espécie de divertimento, cobrir-se com uma pele de fera e fazer-se encerrar num cubículo, de onde se lançava, ao sair, às virilhas de homens e mulheres atados a um poste.
Depois de saciada a sua raiva, abandonava-se ao seu liberto Dorífero, que chegou a ser sua mulher, como Esporo o fora também; e imitava, com gritos e gemidos, as virgens que estão sendo violentadas.
Contaram-me que ele estava persuadido de que não existia homem algum casto ou puro em algum ponto do seu corpo.
Eis a razão por que ele perdoava todos aqueles que lhe confessavam as obscenidades praticadas”.
SUETÔNIO. A Vida dos Doze Césares. Tradução de Sady Garibaldi. 5ª. Ed. São Paulo: Atena Editora, s/data.
Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Suet%C3%B3nio
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