terça-feira, 21 de outubro de 2008
CHATEAUBRIAND (3)
Chateaubriand
Em
Harmonias Morais.
“Seríamos lastimáveis, se querendo submeter tudo às regras da razão, condenássemos com rigor essas crenças que auxiliam o povo a suportar as mágoas da vida, e lhe ensinam uma moral que as melhores leis jamais lhe ensinariam.
É bom, é belo, digam o que disserem, que todas as nossas ações sejam cheias de Deus, e que sem cessar nos acerquemos de seus milagres”.
“O povo é mais sábio que os filósofos”.
“Para o homem de fé a natureza é um constante prodígio”.
“Felizes, mil vezes felizes os que crêem!
Sorriem sem temer que o sorriso lhes fuja; choram, cuidando que não chorarão jamais.
Não são, porém, perdidos os seus prantos; a religião recolhe-os na sua urna, e ao Eterno os oferece.
Os passos do verdadeiro crente nunca são desacompanhados: um bom anjo lhe vai a par, e o aconselha em sonhos, e o defende do anjo mau.
Tão devotado lhe é este amigo celestial, que, em bem dele, consente exilar-se na terra”.
CHATEAUBRIAND, François-René de. O Gênio do Cristianismo. v.2. Tradução de Camilo Castelo Branco. Rio de Janeiro/São Paulo/ Rio/ Porto Alegre: W. M. Jackson Inc. Editores, 1952.
Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois-Ren%C3%A9_de_Chateaubriand
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