quarta-feira, 5 de novembro de 2008
HEGEL (4)
HEGEL
Em
A Fenomenologia do Espírito.
“O elemento e conteúdo da filosofia não é o abstrato ou o inefetivo, mas o efetivamente real, o que se põe a si mesmo e é vivente em si, o existir no seu conceito.
O elemento da filosofia é o processo que produz os seus momentos e os percorre, e esse movimento total constitui o positivo e a verdade do mesmo positivo.
Tal positivo contém igualmente em si o negativo, que deveria ser chamado o falso, se o falso pudesse ser tratado como algo do qual se devesse abstrair.
Ao contrário, o que está desaparecendo é que deve ser tratado como essencial, não na determinação de algo fixo, separado do verdadeiro e que deve ser deixado fora dele, não se sabe bem onde, assim como o verdadeiro não deve ser considerado como o positivo morto, que jaz inerte da outra parte.
A aparição é o movimento do surgir e do passar que não surge e nem passa mas é em si, e constitui a efetividade e o movimento da vida da verdade.
O verdadeiro é, assim, o delírio báquico no qual não há membro que não esteja embriagado, e porque cada membro, na medida em que se separa, imediatamente se dissolve, é igualmente o repouso translúcido e simples.
No tribunal desse movimento as figuras singulares do Espírito, bem como os pensamentos determinados, não se mantêm, mas, do mesmo modo como existem negativamente e em vias de desaparecer, são também momentos positivos necessários.
No todo do movimento compreendido como repouso, o que se distingue no movimento e confere a si mesmo um existir particular é conservado como algo que se interioriza na recordação, cujo existir é o saber de si mesmo, do mesmo modo como esse saber é imediatamente existir”.
HEGEL, G. W. F. “A Fenomenologia do Espírito”. Seleção, tradução e notas de Henrique Cláudio de Lima Vaz. In. _________ Hegel. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os pensadores).
Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Georg_Wilhelm_Friedrich_Hegel
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