quarta-feira, 12 de novembro de 2008

OSWALD SPENGLER



Oswald Spengler
Em
A Decadência do Ocidente.







“Se Nietzsche houvesse observado os seus tempos, com maior liberdade de preconceitos, menos influenciado pelo romântico entusiasmo por certas criações éticas, teria notado que não existe em solo da Europa ocidental aquela moral da compaixão, supostamente cristã, tal como se lhe afigurava.

O texto literal de determinadas convicções humanas não nos deve iludir quanto ao seu significado real.

Só raras vezes um homem sabe o que crê”.





“A oposição primordial entre o elemento cósmico e o microcosmo determina também a relação entre o homem e a mulher.

A mulher é destino, é tempo, é a lógica orgânica do próprio devir.

A história sem cultura das gerações sucessivas é feminina.

O homem vive o destino e compreende a lógica do que deveio; concebe a causalidade conforme a motivações e efeitos.

Mas a luta entre o homem e a mulher realiza-se sempre pelo sangue, pela mulher.

A mulher é história, o homem faz história”.





“A história “feminina” é cósmica; a “masculina” é política”.







SPENGLER, Oswald. A Decadência do Ocidente. Edição condensada por Helmut Webner. Tradução de Herbert Caro. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.

Sobre o autor:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswald_Spengler

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