segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
OSWALD SPENGLER (2)
Oswald Spengler
Em
A Decadência do Ocidente.
“Esse sistema, comumente adotado pelos habitantes da Europa ocidental dos nossos dias, e que faz as grandes culturas girarem em torno de nós, como se fossemos o centro de todas as ocorrências universais – costumo denomina-lo de sistema ptolomaico da História”.
“Quando Platão fala da “Humanidade”, refere-se aos gregos, em oposição aos bárbaros.
Isso corresponde perfeitamente ao estilo não-histórico da vida e da filosofia “antigas”, e dentro desses limites conduz a resultados que, para os helenos, são exatos e significativos.
Mas quando Kant filosofa, por exemplo, sobre ideais éticos, afirma a validez dos seus axiomas para os homens de todas as categorias e épocas.
Apenas não professa tal opinião, porque tanto ele mesmo como os seus leitores a julgam evidente”.
“Eis o que falta ao pensador ocidental e o que não deveria faltar justamente a ele: a compreensão da natureza histórico-relativa das suas conclusões, que não passam da expressão de um modo singular de ser, e somente dele.
O pensamento ocidental carece do conhecimento dos inevitáveis limites que restringem a validez de suas afirmações.
Ignora que suas “verdades inabaláveis” e suas “percepções eternas” são verdadeiras só para ele e eternas unicamente do ponto de vista da sua visão do mundo”.
SPENGLER, Oswald. A Decadência do Ocidente. Edição condensada por Helmut Webner. Tradução de Herbert Caro. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.
Sobre o autor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oswald_Spengler
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