quinta-feira, 30 de julho de 2009

ROBERTO FREIRE (2)



Roberto Freire
Em
Ame e dê Vexame.






“Quando eu era mais jovem tinha medo de me entregar totalmente ao amor porque isso me fazia parecer frágil, vulnerável, sensível demais, facilmente dominável e usável.

Sobretudo, eu tinha vergonha de parecer romântico, sei lá por quê.

Assim, toda vez que me apaixonava, ficava romântico e isso me enchia da sensação do ridículo.

Desgraçadamente, naquela época eu ainda não sabia ser um romântico por opção profunda, tão profunda que eu próprio não conseguia me dar conta disso.

E lutava para enfrentar e não permitir a exteriorização do que considerava ser a minha tara, apavorado de dar vexames.

Porém, felizmente, acabei podendo dar todos os vexames possíveis a que tinha direito, no correr dos amores e da vida”.




“Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantifica-lo já não está amando”.







FREIRE, Roberto. Ame e dê Vexame. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

Sobre Roberto Freire clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Freire_(psiquiatra)

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