terça-feira, 7 de julho de 2009

THOMAS MANN



Thomas Mann
Em
O que penso do mundo e dos homens.






“Estou convencido de que minhas próprias lutas pela análise e síntese só têm significado e valor, enquanto se mantêm em relação trôpega, intuitiva, de tentativa, com esse nascimento que vai chegar.

Em suma, creio na vinda de um novo, um terceiro humanismo, distinto no aspecto e na têmpera fundamental de seus predecessores.

Ele não adulará a humanidade vendo-a através de óculos cor-de-rosa, porque ela terá tido experiências que outros não conheceram.

Ela terá conhecimento franco do aspecto sombrio demoníaco, radicalmente “natural” do homem; unido com reverência pelo seu valor superbiológico, espiritual.

A nova humanidade será universal – e terá a atitude do artista; isto é, ela reconhecerá que o imenso valor e beleza do ser humano se encontram precisamente no fato de pertencer aos dois reinos, da natureza e do espírito.

Ela compreenderá que nenhum conflito romântico ou dualismo trágico se encontre inerente no fato; mas antes uma combinação fecunda e atraente do destino e do livre arbítrio.

Sobre isso ela apoiará um amor pela humanidade, no qual seu pessimismo e seu otimismo se anularão mutuamente”.




“Sejamos claros: o que quero dizer não é sutilização do romântico, nem refinamento do barbarismo.

Falo da natureza esclarecida da cultura: é o ser humano como artista, é a arte como guia na difícil estrada para o conhecimento de si mesmo”.






FADIMAN, Clifton. (Introdução e notas biográficas). O que penso do mundo e dos homens. Tradução de Sônia Barros Sawaya e Paulo Sawaya. São Paulo: Editora Universitária, 1945.

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