segunda-feira, 31 de maio de 2010
MAURICE MERLEAU-PONTY (3)
Maurice Merleau-Ponty
Em
O Visível e o Invisível.
“A filosofia não propõe questões e não traz as respostas que preencheriam paulatinamente as lacunas.
As questões são interiores à nossa vida, à nossa história; nascem aí, aí morrem, se encontraram respostas, o mais das vezes aí se transformam; em todo o caso, é um passado de experiência e de saber que termina um dia nesse abismo.
A filosofia não toma por dado o contexto, debruça-se sobre ele para procurar a origem e o sentido das perguntas e respostas, a identidade daquele que questiona, e por aí tem acesso à interrogação que anima todas as questões do conhecimento e que é de outra espécie”.
“É próprio da interrogação filosófica voltar-se sobre si mesma, perguntar também o que é questionar e o que é responder”.
“O sensível é precisamente o meio em que pode existir o ser sem que tenha que ser posto; a aparência sensível do sensível, a persuasão silenciosa do sensível é o único meio de o Ser manifestar-se sem tornar-se positividade, sem cessar de ser ambíguo e transcendente”.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O Visível e o Invisível. Tradução: José Artur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. 3ª. Ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
Sobre Merleau-Ponty clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Merleau-Ponty
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