segunda-feira, 7 de junho de 2010

JOHAN HUIZINGA (2)



Johan Huizinga
Em
Homo Ludens.





“Já há muitos anos que vem crescendo em mim a convicção de que no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve”.




“O jogo é fato mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas definições menos rigorosas, pressupõe sempre a sociedade humana; mas, os animais não esperaram que os homens os iniciassem na atividade lúdica.

É-nos possível afirmar com segurança que a civilização humana não acrescentou característica essencial alguma à idéia geral de jogo.

Os animais brincam tal como os homens”.




“Encontramos o jogo na cultura, como um elemento dado existente antes da própria cultura, acompanhando-a e marcando-a desde as mais distantes origens até a fase de civilização em que agora nos encontramos”.




“Na criação da fala e da linguagem, brincando com essa maravilhosa faculdade de designar, é como se o espírito estivesse constantemente saltando entre a matéria e as coisas pensadas.

Por detrás de toda expressão abstrata se oculta uma metáfora, e toda metáfora é jogo de palavras.

Assim, ao dar expressão à vida, o homem cria um outro mundo, um mundo poético, ao lado da natureza”.




“Considerado em si mesmo, o jogo não é cômico nem para os jogadores nem para o público.

Os animais muito jovens, ou as crianças, podem por vezes ser extremamente cômicos em suas brincadeiras, mas observar cães adultos perseguindo-se mutuamente dificilmente suscita em nós o riso”.







HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. Tradução de João Paulo Monteiro. 4ª. Ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000. Disponível em:
http://ebooksgratis.com.br/livros-ebooks-gratis/tecnicos-e-cientificos/filosofia-homo-ludens-johan-huizinga/


Sobre Johan Huizinga clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Johan_Huizinga

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