sexta-feira, 4 de junho de 2010

MAX WEBER (3)



Max Weber
Em
A Ciência como Vocação.




“Uma obra de arte, que seja realmente “acabada”, nunca será ultrapassada, nunca envelhecerá; o indivíduo pode apreciar de modo distinto a importância que para ele, pessoalmente, tem essa obra, mas jamais alguém poderá dizer de uma obra, realmente “conseguida” em sentido artístico, que foi “ultrapassada” por outra, que também seja uma “realização” plena.

Na ciência, pelo contrário, cada qual sabe que aquilo que produziu ficará antiquado dentro de dez, vinte ou cinqüenta anos.

Tal é o destino, o sentido do trabalho científico e ao qual este, diferentemente de todos os outros elementos da cultura, também eles sujeitos à mesma lei, está submetido e votado; toda a “realização” científica significa novas “questões” e quer ser ultrapassada, envelhecer.

Quem pretende dedicar-se à ciência tem de contar com isto”.




“O destino da nossa época, com a sua racionalização, intelectualização e, sobretudo, desencantamento do mundo, consiste justamente em que os valores últimos e mais sublimes desapareceram da vida pública e imergiram ou no reino transmundano da vida mística, ou na fraternidade das relações imediatas dos indivíduos entre si”.






WEBER, Max. A Ciência como Vocação. Tradução de Artur Morão. Disponível em:
http://www.lusosofia.net/textos/weber_a_ciencia_como_vocacao.pdf


Sobre Max Weber clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber

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