segunda-feira, 21 de junho de 2010

EDGAR MORIN (2)

Edgar Morin
Em
Os sete saberes necessários à educação do futuro.





“A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com o real que lhe resiste.

Opera o ir e vir incessante entre a instância lógica e a instância empírica; é o fruto do debate argumentado das idéias, e não a propriedade de um sistema de idéias.

O racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e a vida é irracional.

A racionalidade deve reconhecer a parte de afeto, de amor e de arrependimento.

A verdadeira racionalidade conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanicismo; sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a realidade comporta mistério.

Negocia com a irracionalidade, o obscuro, o irracionalizável>

É não só crítica, mas autocrítica.

Reconhece-se a verdadeira racionalidade pela capacidade de identificar suas insuficiências”.




“As sociedades domesticam os indivíduos por meio de mitos e idéias, que, por sua vez, domesticam as sociedades e os indivíduos, mas os indivíduos poderiam, reciprocamente, domesticar as idéias, ao mesmo tempo em que poderiam controlar a sociedade”.




“As idéias existem pelo homem e para ele, mas o homem também pelas idéias e para elas”.








MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 2ª Ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000. Disponível em:
http://www.juliotorres.ws/textos/textosdiversos/SeteSaberes-EdgarMorin.pdf


Sobre Edgar Morin clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin

Um comentário:

Anna Flávia disse...

Um não existe sem o outro.

Beijo!