Edgar Morin
Em
Os sete saberes necessários à educação do futuro.
“A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com o real que lhe resiste.
Opera o ir e vir incessante entre a instância lógica e a instância empírica; é o fruto do debate argumentado das idéias, e não a propriedade de um sistema de idéias.
O racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e a vida é irracional.
A racionalidade deve reconhecer a parte de afeto, de amor e de arrependimento.
A verdadeira racionalidade conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanicismo; sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a realidade comporta mistério.
Negocia com a irracionalidade, o obscuro, o irracionalizável>
É não só crítica, mas autocrítica.
Reconhece-se a verdadeira racionalidade pela capacidade de identificar suas insuficiências”.
“As sociedades domesticam os indivíduos por meio de mitos e idéias, que, por sua vez, domesticam as sociedades e os indivíduos, mas os indivíduos poderiam, reciprocamente, domesticar as idéias, ao mesmo tempo em que poderiam controlar a sociedade”.
“As idéias existem pelo homem e para ele, mas o homem também pelas idéias e para elas”.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro.
Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. Revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 2ª Ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000. Disponível em: http://www.juliotorres.ws/textos/textosdiversos/SeteSaberes-EdgarMorin.pdf
Sobre Edgar Morin clique no linque abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin
Um comentário:
Um não existe sem o outro.
Beijo!
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