segunda-feira, 12 de julho de 2010
ANTÔNIO BARBOSA BACELAR (2)
À Variedade do Mundo
(Antônio Barbosa Bacelar)
Este nasce, outro morre, acolá soa
Um ribeiro que corre, aqui suave
Um Rouxinol se queixa brando, e grave,
Um Leão co rugido o monte atroa:
Aqui corre uma fera, acolá voa
Co grãozinho na boca ao ninho uma ave;
Um derruba o edifício, outro ergue a trave,
Um caça, outro pesca, outro enferoa.
Um nas armas se alista, outro as pendura,
Ao soberbo Ministro aquele adora,
Outro segue do Paço a sombra amada,
Este muda de amor aquele atura:
Do bem, de que um se alegra, o outro chora.
Oh mundo, ó sombra, ó zombaria, ó nada!
PÉCORA, Alcyr (Org.). Poesia seiscentista: Fênix renascida & Postilhão de Apolo. Introdução de João Adolfo Hansen. São Paulo: Hedra, 2002. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=jkP94AZMGKsC&printsec=frontcover&dq=Poesia&lr=&cd=27#v=onepage&q&f=false
Sobre Antônio Barbosa Bacelar clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Barbosa_Bacelar
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Um comentário:
E assim convivemos.... Beijo!
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