segunda-feira, 5 de julho de 2010

WILLIAM JAMES (3)



William James
Em
Pragmatimo.






”De que modo chamaremos uma coisa?

Parece completamente arbitrário, pois plasmamos tudo, do mesmo modo que plasmamos constelações, para ficar de acordo com os propósitos humanos”.




“Interrompemos o fluxo da realidade sensível com coisas, à nossa vontade.

Criamos os sujeitos de nossa verdade assim como de nossas falsas proposições”.




“Criamos também os predicados.

Muitos dos predicados das coisas expressam somente as relações das coisas conosco e com os nossos sentimentos.

Esses predicados, naturalmente, são edições humanas”.




“Nossos substantivos e adjetivos são todos heranças humanizadas, e nas teorias pelas quais as estruturamos, a ordem interna e o arranjo íntimo é totalmente ditado por considerações humanas, sendo uma delas a propriedade intelectual.

A própria lógica e matemática fervilham com recomposições humanas; a física, a astronomia e a biologia seguem maciças deixas de preferência.

Mergulhamos no campo da experiência recente com as crenças que nossos ancestrais e nós mesmos já fizemos; essas determinam o que percebemos; o que percebemos determina o que fazemos; o que fazemos, de novo determina o que experimentamos; assim, de uma coisa para outra, embora o fato teimoso que permanece seja o de que um fluxo sensível, o que dele é verdadeiro parece de princípio ao fim ser amplamente matéria de nossa própria criação”.







JAMES, William. Pragmatismo. Tradução de Jorge Caetano da Silva. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005.

Sobre William James clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_James

Um comentário:

Anônimo disse...

James,

muito obrigado por participar da nova SOCIEDADE ANÔNIMA!
Siga e nos ajude a divulga-lo! Ela é NOSSA!

Forte abraço