quinta-feira, 1 de julho de 2010
MICHEL FOUCAULT (6)
Michel Foucault
Em
Vigiar e Punir.
“Durante muito tempo a individualidade qualquer – a de baixo e de todo mundo – permaneceu abaixo do limite de descrição.
Ser olhado, observado, contado detalhadamente, seguido dia por dia uma escrita ininterrupta era um privilégio.
A crônica de um homem, o relato de sua vida, sua historiografia redigida no desenrolar de sua existência faziam parte dos rituais do poderio.
Os procedimentos disciplinares reviram essa relação, abaixando o limite da individualidade descritível e fazem dessa descrição um meio de controle e um método de dominação.
Não mais um monumento para uma memória futura, mas documento para uma utilização eventual”.
“Encontrar para um crime o castigo que convém é encontrar a desvantagem cuja idéia seja tal que torne definitivamente sem atração a idéia de um delito.
É uma arte das energias que se combatem, arte das imagens que se associam, fabricação de ligações estáveis que desafiem o tempo.
Importa constituir pares de representação de valores opostos, instaurar diferenças quantitativas entre as forças em questão, estabelecer um jogo de sinais-obstáculos que possam submeter o movimento das forças a uma relação de poder”.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987. Disponível em:
http://www.esnips.com/doc/20e834a1-8177-4018-9bef-29b575e5f8ea/Michel...)
Sobre Michel Foucault clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
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