quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ERIC VOEGELIN (2)



Eric Voegelin
Em
A Consciência do Fundamento.






“A consciência dos homens concretos é o lugar onde a ordem é experimentada.
A partir deste centro de experiência irradiam as interpretações de ordem social, tanto as noéticas como as não-noéticas.
A experiência de ordem humana concreta, de igual modo, não é o conhecimento de um objeto, mas uma tensão peculiar, tanto quanto o homem se experiência a si próprio como ordenado pela tensão para o fundamento divino da sua existência”.





“Num sentido real a exegese noética chega assim ao ponto em que o seu discernimento da realidade pode ser expresso adequadamente através de um símbolo ambiguamente referido a todas as dimensões e aspectos da realidade, na qual a própria exegese, perspectivamente conhecida, realmente move.
A ambigüidade não é o resultado de desleixo da linguagem, mas antes é requerida pelo discernimento noético.
O símbolo, por conseguinte, embora oculto em linguagem ambígua, é noeticamente inambíguo.
É inambíguo na medida em que é um símbolo através do qual a realidade da exegese, que o produz, alcança a transparência de si para si própria”.





“As interpretações noéticas surgem quando a consciência, em qualquer ocasião, procura tornar-se explicita para si própria.
A tentativa da consciência interpretar o seu próprio logos pode ser chamada exegese noética”.






VOEGELIN, Eric. A Consciência do Fundamento. Tradução de José Rosa. Disponível em:
http://www.lusosofia.net/textos/voegelin_eric_consciencia_do_fundamento.pdf


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