Franz Boas
Em
As limitações do método comparativo da antropologia.
“As idéias não existem de forma idêntica por toda parte: elas variam.
Tem-se acumulado material suficiente para mostrar que as causas dessas variações são tanto externas, isto é, baseadas no ambiente – tomando o termo ambiente em seu sentido mais amplo –, quanto internas, isto é, fundadas sobre condições psicológicas.
A influência dos fatores externos e internos sobre idéias elementares corporifica um grupo de leis que governa o desenvolvimento da cultura”.
“Não se pode dizer que a ocorrência do mesmo fenômeno sempre se deve às mesmas causas, nem que ela prove que a mente humana obedece às mesmas leis em todos os lugares.
Temos que exigir que as causas a partir das quais o fenômeno se desenvolveu sejam investigadas, e que as comparações se restrinjam àqueles fenômenos que se provem ser efeitos das mesmas causas”.
“Os costumes e as crenças, em si mesmos, não constituem a finalidade última da pesquisa.
Queremos saber as razões pelas quais tais costumes e crenças existem – em outras palavras, desejamos descobrir a história de seu desenvolvimento”.
“O problema psicológico está contido nos resultados da investigação histórica.
Quando esclarecemos a história de uma única cultura e compreendemos os efeitos do meio e das condições psicológicas que nela se refletem, damos um passo adiante, pois podemos então investigar o quanto essas ou outras causas contribuíram para o desenvolvimento de outras culturas”.
BOAS, F. As limitações do método comparativo em Antropologia. In. _______ Antropologia Cultura. Organizado por Celso Castro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. Disponívem em: http://www.4shared.com/get/oAC-JWgd/Antropologia_Cultural_Franz_Bo.html
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