sexta-feira, 1 de outubro de 2010

CHRISTOPHER WOLF





Christopher Wolf
Em
O outro – Perspectivas da Educação Intercultural.








“Não se trata de compreender o outro, mas, antes, de reconhecer que o outro não é compreensível, e isso deveria constituir-se no ponto de partida da formação intercultural”.





“O objetivo não pode ser nem a assimilação do estrangeiro por temor da compreensão, nem o seu aniquilamento por temor do que é transferido ao desconhecido.

Torna-se necessário, antes de mais nada, ocupar-se de formas de encontro com o estrangeiro que lhe permitam subsistir e que nos permitam compreender o desafio e a vantagem de assumi-lo precisamente em sua “outridade”, que foge à compreensão.

Trata-se, portanto, de renunciar à “compreensão”, à “adaptação”, à “empatia”, à ‘assimilação”, à “identificação”, em prol da diferença com o outro”.





“Para reconhecer e tolerar o outro na sua condição de estrangeiro, é necessário estar disposto a conhecê-lo.

A pessoa não é uma unidade, mas antes alguém que é constituído de muitas partes contraditórias que são fragmentadas e que têm, cada uma, seu próprio desejo de agir”.






WOLF, Christopher. O outro – Perspectivas da Educação Intercultural. In. MENDES, Candido (org.); LARRETA, Enrique (Ed.) Representação e complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003. Disponível em: http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/ue000279.pdf


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http://govinfo.library.unt.edu/acoas/nominations/wolfbio.pdf

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