terça-feira, 12 de outubro de 2010

PASCAL (8)



Blaise Pascal
Em
O homem perante a natureza.






“Eis o nosso estado verdadeiro: é o que nos torna incapazes de saber com segurança e de ignorar totalmente.

Nadamos num meio termo vasto, sempre incertos e flutuantes, empurrados de um lado para o outro.

Qualquer objeto a que pensemos apegar-nos vacila e nos abandona, e se o perseguirmos foge à perseguição.

Escorrega-nos entre as mãos numa eterna fuga.

Nada se detém por nós.

É o estado que nos é natural e, no entanto, nenhum será mais contrário à nossa inclinação: ardemos de desejo por encontrar uma plataforma firme e uma base última e permanente para sobre ela edificar uma torre que se erga até o infinito; porém os alicerces ruem e a terra se abre até o abismo”.





“O homem é, em si mesmo, o objeto mais prodigioso da natureza, pois não se pode conceber nem o que é corpo, nem, menos ainda, o que é espírito,e, ainda menos, de que modo um corpo pode se unir a um espírito”.





“Em vez de recebermos a idéia pura das coisas, tingimo-la com nossas qualidades e impregnamos de nosso ser composto todas as coisas simples que contemplamos”.







PASCAL, Blaise. O homem perante a natureza. Sem indicação de tradutor. Disponível em: http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/cv000039.pdf

Sobre Pascal clique
http://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Pascal

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